EUA implantarão lanchas rápidas perto da costa chinesa, reforçando sua presença no mar do Sul da China


Os Estados Unidos planejam financiar e construir uma base de lanchas rápidas na costa oeste de Palawan, nas Filipinas, em resposta às alegadas crescentes atividades agressivas de Pequim no mar do Sul da China, buscando fortalecer a capacidade de defesa filipina e reforçar a presença norte-americana na região, o que os chineses veem como sinal desestabilizador.
A base será equipada para operar pelo menos cinco lanchas rápidas fabricadas pela empresa norte-americana ReconCraft, especializada em embarcações militares e policiais de interdição rápida. Os modelos incluem barcos de assalto e infláveis com casco rígido, conforme documentos obtidos pelo USNI News.
Além das embarcações, a instalação contará com áreas de armazenamento e salas de conferência, servindo como ponto estratégico para patrulhas militares filipinas no mar do Sul da China. A estrutura permitirá maior agilidade diante dos crescentes confrontos marítimos com embarcações chinesas.
De acordo com o Defense News, as tensões entre China e Filipinas vêm se acentuando, com episódios recentes como o uso de canhões d’água pela Guarda Costeira chinesa contra barcos filipinos e a patrulha militar chinesa enviada ao atol de Scarborough — área disputada no território marítimo.
Guarda Costeira japonesa usa canhões de água em disputa territorial nas ilhas Senkaku - Sputnik Brasil, 1920, 13.07.2025

Como parte de uma ação regional coordenada, o Pentágono intensifica seu apoio aos aliados no Indo-Pacífico. Em maio, representantes dos EUA, Japão, Austrália e Filipinas divulgaram uma nota conjunta criticando as atitudes desestabilizadoras da China nas águas orientais e meridionais.
Os líderes dos quatro países reforçaram seu comprometimento com a segurança regional, prometendo ampliar a defesa, a cooperação militar e a interoperabilidade de suas forças diante das alegadas ameaças representadas pelas investidas chinesas, o que Pequim refuta repetidamente afirmando que são os EUA que representam uma ameaça regional e disruptiva. Segundo o governo chinês, Washington tem ampliado ações hostis que ameaçam a estabilidade na região.

A nova instalação está prevista para operar a partir do primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, que se inicia em 1º de outubro, marcando mais um passo estratégico na contenção da influência chinesa na região asiática.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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