De acordo com o porta-voz, as forças navais dos EUA tinham monitorado a situação e decidido não dar nenhuma resposta adicional.
A Marinha dos EUA disse na quarta-feira (5) que interveio para impedir que o Irã apreendesse dois petroleiros comerciais no golfo de Omã, no mais recente de uma série de ataques a navios na área desde 2019.
“As forças navais dos EUA permanecem vigilantes e prontas para proteger os direitos de navegação do tráfego marítimo legal nas águas críticas do Oriente Médio”, disse Hawkins.
A empresa britânica de segurança marítima Ambrey disse estar ciente de uma tentativa de apreensão pelas forças iranianas de um pequeno petroleiro com bandeira tanzaniana, cerca de 59 milhas náuticas a nordeste da cidade portuária da Arábia Saudita, Dammam.
“O Irã intercepta regularmente petroleiros menores suspeitos de contrabando de petróleo”, acrescentou a empresa em comunicado.
Cerca de um quinto da oferta mundial de petróleo cru e derivados passa pelo estreito de Ormuz, um ponto de estrangulamento entre o Irã e Omã, de acordo com dados da empresa de análise Vortexa.
Na quinta-feira, o Irã informou que tinha uma ordem judicial para apreender um dos petroleiros que navegavam nas águas do golfo na quarta-feira depois que colidiu com um navio iraniano. O navio, o Richmond Voyager, com bandeira das Bahamas, foi gerenciado por uma das grandes empresas americanas petrolíferas do mundo, a Chevron.
As tensões EUA-Irã aumentaram constantemente desde que o governo Trump retirou-se unilateralmente do acordo nuclear do Irã em 2018 e restaurou sanções incapacitantes, as quais continuam durante o governo Biden.
Fonte: sputniknewsbrasil