EUA estudam deportar 1 milhão de migrantes irregulares em 1 ano, afirma mídia


O meio de comunicação, que cita quatro funcionários federais, tanto em funções quanto fora do cargo atualmente, reportou que se a meta for atingida vai superar as estatísticas de governos como o de Barack Obama (2009-2017), que deportou 400 mil migrantes indocumentados por ano.
“No entanto, os funcionários não revelam como calculam os números, e os analistas afirmam que as estatísticas disponíveis fazem com que essa meta pareça pouco realista, se não impossível, considerando o financiamento, a quantidade de pessoal e o fato de que a maioria [das pessoas] tem direito a uma audiência judicial antes de ser expulsa do país”, relata o jornal.
Em 8 de abril, o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) cancelou os vistos migratórios de cerca de um milhão de pessoas que haviam entrado no país norte-americano por meio do aplicativo da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos.
Torre de controle no Campo 6 do centro de detenção da Baía de Guantánamo - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2025

Foram emitidos avisos formais de término e os estrangeiros afetados foram instados a se autodeportarem voluntariamente por meio do aplicativo CBP Home.
O general da Força Aérea Gregory Guillot, comandante do Comando Norte do Exército dos Estados Unidos, afirmou ao jornal que a presença de militares na fronteira com o México, principal ponto de entrada de migrantes irregulares para a nação norte-americana, continuará por pelo menos mais dois anos.
De acordo com um levantamento do Instituto Naval, cerca de 6,5 mil militares foram deslocados para a fronteira após a chegada de Trump à presidência dos EUA. Se considerados também os elementos de navios e aviões, o número de forças em serviço ativo sobe para 10 mil.
O custo estimado para o Departamento de Defesa durante os dois primeiros meses de implantação foi de US$ 376 milhões (R$ 2,18 bilhões).
Trump prometeu em seu discurso de posse, em 20 de janeiro, interromper imediatamente a entrada de migrantes sem documentos nos EUA e iniciar o processo de deportação de milhões deles de volta aos seus países de origem. Trump também declarou estado de emergência nacional em resposta à crise na fronteira sul.
Em declaração, um porta-voz do Departamento de Estado não abordou conversas diplomáticas privadas, mas disse que “fazer cumprir as leis de imigração da nossa nação é extremamente importante para a segurança nacional e a segurança pública dos Estados Unidos, incluindo garantir a execução bem-sucedida das ordens finais de remoção” e fazer cumprir as determinações da gestão Trump.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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