O autor do artigo Steffen Kretz aponta que a chamada corrida do Ártico estimulou os Estados Unidos a firmarem um contrato com a empresa Inuksuk para poder utilizar a instalação por 12 anos.
“Grande contrato multibilionário sinaliza que os EUA estão apostando na base Thule e estreita cooperação com a Groenlândia, e que os militares norte-americanos mudaram sua atenção para o Ártico depois de décadas dando prioridade a outras zonas de conflito”, disse o jornalista.
No entanto, o estado da instalação militar devido ao aquecimento global deixa muito a desejar. A fundação sob o porão está derretendo. Pistas de pouso e aterrisagem foram construídas na década de 1950 em solos congelados que eram muito duros, mas agora, por causa do aquecimento global, estão ora derretendo ora congelando, aponta Kretz.
“Nesta região operam quebra-gelos nucleares russos, navios de guerra e submarinos. Isso está sendo feito na expectativa de que as novas rotas entre a Ásia e a Europa ao longo da costa russa sejam limpas de gelo nos próximos anos”, ressaltou ele.
Neste contexto, a posição das instalações na Groenlândia estão se tornando mais vantajosas para Washington, acredita o autor da publicação. Segundo ele, durante sua presidência, Donald Trump queria comprar toda a Groenlândia.
Por fim, Kretz escreve que com a expansão das pistas e da infraestrutura, a base aérea poderia se tornar uma instalação estrategicamente importante para um esquadrão de bombardeiros e caças de longo alcance dos Estados Unidos, tal como foi durante a Guerra Fria.
Fonte: sputniknewsbrasil