Na última sexta-feira (29), o governo sul-africano entrou com uma ação contra Israel por genocídio no TIJ, principal órgão judicial da Organização das Nações Unidas (ONU), devido à situação na Faixa de Gaza, conforme noticiado.
“Consideramos esse apelo infundado, contraproducente e completamente desprovido de qualquer mérito”, disse Kirby em uma coletiva de imprensa na Casa Branca nesta quarta-feira (3).
De acordo com o tribunal, a ação sul-africana alega uma série de “violações por parte de Israel das suas obrigações em relação à Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio [por agir] contra os palestinos na Faixa de Gaza”.
Washington também disse hoje que “não vê sinais de genocídio na Faixa de Gaza“, mas que considera a “assistência humanitária aos residentes da região uma prioridade”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
“O genocídio é certamente um crime hediondo, um dos mais terríveis que uma pessoa pode cometer, e as acusações contra ele não devem ser feitas levianamente. Quanto aos Estados Unidos, não vemos ações consistentes com genocídio”, disse o porta-voz ao responder a um pedido de comentário sobre o processo da África do Sul contra Israel.
Desde o ataque do Hamas a Israel no dia 7 de outubro, 1.200 israelenses foram mortos e cerca de 250 foram sequestrados pelo grupo palestino. Na Faixa de Gaza, o número de mortos ultrapassou os 22 mil e de feridos há mais de 57 mil, segundo dados do Ministério da Saúde palestino.
Fonte: sputniknewsbrasil