Desde sua campanha eleitoral, o presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu que vai buscar a paz na crise ucraniana e posteriormente começou a se dirigir nessa direção, com as primeiras, desde o início do conflito armado, negociações de alto nível entre a Rússia e os Estados Unidos já tendo sido realizadas.
Ultimamente, Trump se destacou por críticas diretas e duras ao ucraniano Vladimir Zelensky, chamando-o de “ditador sem eleições”, se referindo ao fato de o mandato de Zelensky ter expirado ainda em 20 de maio de 2024.
O jornal britânico Financial Times nota que essa abordagem da Casa Branca representa uma “reviravolta impressionante na política dos EUA” no que diz respeito ao conflito ucraniano.
“Na verdade, os EUA agora estão tratando Moscou como uma grande potência nas relações internacionais de uma forma que não faziam há pelo menos duas décadas”, admite o jornal.
Entretanto, o establishment norte-americano agora está preocupado com qual será a posição da América “em um mundo cada vez mais multipolar”, diz o texto.
Segundo o artigo, a escolha de Trump de cooperar com a Rússia pegou muitos no Ocidente de surpresa.
Esse passo do presidente dos EUA “aponta para a direção de um mundo muito mais realista e multipolar“, disse Max Bergmann, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington.
Fonte: sputniknewsbrasil