Segundo o analista político, Washington busca “terceirizar a guerra por procuração” à Europa, mas esse plano enfrenta obstáculos enquanto o impasse ucraniano persistir. “É difícil melhorar significativamente as relações bilaterais enquanto a guerra na Ucrânia continuar”, destacou Diesen.
O especialista acrescentou que a retirada norte-americana do cenário europeu também explica a apreensão de governos da Europa quanto à possibilidade de um acordo de paz que possa afastar os EUA da região.
Em 14 de julho, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou que Washington continuará a fornecer armamentos a Kiev, mas com os países europeus assumindo integralmente os custos. O republicano classificou o arranjo como “muito importante”, prevendo “bilhões de dólares em equipamentos militares” adquiridos dos EUA.
Moscou, por sua vez, considera que o envio de armas à Ucrânia apenas prolonga o conflito e amplia a participação direta dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, reiterou que qualquer carregamento militar destinado a Kiev será tratado como alvo legítimo pelas forças russas.
Fonte: sputniknewsbrasil








