O estudo se baseou no entendimento de que no último período de sua vida as estrelas aumentam sua massa para uma 15-20 vezes superior à massa do Sol, o que leva ao colapso gravitacional, o que, por sua vez, resulta no aparecimento de buracos negros.
Como se sabe, nada pode escapar à gravidade de um buraco negro, por isso o material residual se enrola rapidamente em espiral e cai no horizonte de eventos.
Este processo é tão maciço que distorce o espaço-tempo à sua volta, criando ondas gravitacionais.
Anteriormente, se acreditava que as ondas do colapso de uma estrela eram tão fracas que os rastos delas se dissolveria no espaço.
O novo estudo levou em conta os campos magnéticos e a rapidez de arrefecimento do material em torno de uma estrela em colapso (uma colapsar), revelando assim que as ondas gravitacionais da fusão de estrelas de neutrões ou de buracos negros são muito claras porque ambos os objetos orbitam entre si em uma órbita apertada antes da colisão e distorcem o espaço-tempo à sua volta de forma coordenada.
Essas ondas gravitacionais podem ser detectadas pelo Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (LIGO, na sigla em inglês) a uma distância de 50 milhões de anos-luz.
Agora, os cientistas esperam estudar as estrelas colapsadas mais próximas da Terra e registrar os sinais de ondas gravitacionais provenientes da mesma região do espaço.
Isso deve lhes permitir aprender mais sobre a estrutura interna das colapsares, a sua transformação em buraco negro e as caraterísticas dos próprios buracos.
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Fonte: sputniknewsbrasil