Estudo australiano traz má notícia para veganos


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Dois novos estudos científicos lançam luz sobre um possível ponto fraco das dietas veganas: a deficiência de aminoácidos essenciais, mesmo quando o consumo de proteínas parece estar dentro do recomendado.

Pesquisadores australianos acompanharam, ao longo de seis meses, a alimentação de 240 adultos entre 30 e 75 anos, incluindo veganos, vegetarianos que consomem laticínios e pessoas com dietas onívoras. Os dados confirmam que os adeptos de dietas à base de vegetais consomem mais legumes, frutas, grãos, oleaginosas e evitam mais refrigerantes e ultraprocessados. No entanto, apresentaram níveis significativamente mais baixos de proteínas, vitamina B12, iodo, niacina, riboflavina e ácidos graxos ômega-3.

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“Embora sejam mais ricas em nutrientes benéficos e alimentos integrais, dietas vegetais podem gerar deficiências nutricionais se não forem bem planejadas”, concluem os autores do estudo australiano.

Uma segunda pesquisa, realizada na Nova Zelândia com quase 200 veganos de longo prazo, revelou outro dado preocupante: embora três em cada quatro participantes atingissem a recomendação diária de proteínas, apenas metade estava absorvendo quantidades adequadas de dois aminoácidos essenciais — lisina e leucina — após o processo digestivo.

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Esses aminoácidos são fundamentais para funções como produção hormonal, crescimento muscular, cicatrização e regulação do açúcar no sangue. A baixa absorção, segundo os cientistas, se deve à limitada presença desses nutrientes em alimentos vegetais e à baixa biodisponibilidade no organismo.

“Alcançar qualidade proteica em uma dieta vegana exige mais do que apenas bater a meta diária de proteínas”, alertam os pesquisadores. “É necessário garantir uma combinação equilibrada e variada de alimentos vegetais que forneçam todos os aminoácidos essenciais na medida certa.”

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A preocupação aumenta para grupos mais vulneráveis, como idosos veganos, que podem enfrentar impactos mais graves em caso de deficiências prolongadas desses nutrientes, como perda de massa muscular e prejuízos à função imunológica.

Apesar dos resultados, o professor Tom Sanders, especialista em nutrição do King’s College London, pede cautela na interpretação dos dados da pesquisa neozelandesa. Ele destaca que o estudo não incluiu um grupo de onívoros para comparação e se baseou em relatos auto informados, o que pode comprometer a precisão.

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A recomendação geral dos especialistas é clara: uma dieta vegana bem planejada continua sendo uma opção saudável, desde que haja atenção especial ao equilíbrio nutricional — especialmente em relação aos aminoácidos essenciais como lisina e leucina. Leguminosas e sementes continuam sendo as melhores fontes desses compostos na dieta vegetal.

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Fonte: gazetabrasil

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