A chegada do novo semestre letivo representa o ingresso de centenas de novos alunos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), incluindo novos estudantes estrangeiros – de graduação e pós-graduação – que vêm por meio das parcerias internacionais firmadas pela Secretaria de Relações Internacionais (Secri).
As inscrições para os padrinhos estão abertas o ano inteiro a partir de um formulário virtual no Portal da UFMT. Além das oportunidades de aprendizado, o programa também oferece certificado de participação em projeto de extensão e pontuação extra nos editais de mobilidade da Secri.
Desta vez são 35 novos alunos estrangeiros, de Angola, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste, que, além da recepção institucional, serão apadrinhados por estudantes da UFMT através do programa Tchêga Más, da Secri.
“O Tchêga Más é um programa com o objetivo de auxiliar, integrar e orientar estudantes de mobilidade acadêmica internacional nos seus primeiros momentos no país, na cidade e na universidade e, em contrapartida, proporcionar aos estudantes da UFMT a troca de experiências culturais e acadêmicas”, explica o coordenador do programa, Déberson Jesus, assessor de Mobilidade Internacional.
Seleção de padrinhos é semestral
Os “padrinhos” são selecionados a cada semestre, conforme a demanda de estudantes intercambistas, e geralmente são outros estudantes, que depois de inscritos passam por um treinamento da Secri.
“Com o aumento do fluxo de recepção de estudantes internacionais, surgiu também a necessidade de acolher e apoiá-los em demandas de ordem prática e cultural que precisam de uma atenção mais particular, como encontrar um alojamento próximo da Universidade, onde eles podem almoçar e jantar, incluindo o RU, e até mesmo como abrir uma conta se for o caso”, completou.
Desde que surgiu, em 2015, o programa já atendeu aproximadamente 230 estudantes e rendeu resultados positivos, que mostram que a experiência vai além do acolhimento, servindo como uma ferramenta para desenvolver a consciência e as competências interculturais dos participantes.
“Existem muitas histórias interessantes e a maioria dos padrinhos e apadrinhados seguem amigos muito tempo após finalizadas as ações do programa. Temos até relatos de estudantes que viajaram para conhecer o país do apadrinhado”, concluiu.
Fonte: ufmt