Estes são os carros que estão há mais tempo à venda no Brasil


Nos últimos três anos, vários carros que eram produzidos há décadas no Brasil saíram de linha (Volkswagen Gol, Fit Uno, por aí vai) para darem lugar a modelos mais modernos e projetos de maior rentabilidade para as fabricantes. Por outro lado, ainda existem veículos que resistiram à pandemia, crise de semicondutores e até a mudança de gosto do consumidor e seguem em linha.

Apesar de serem poucos, Autoesporte reuniu os carros que são produzidos há mais tempo no Brasil e são vendidos pelo menos desde a década de 1990. Confira:

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Carro mais vendido na história mundial, o Corolla é vendido no Brasil desde 1994, em sua sétima geração, ainda importado. Não demorou muito para que a produção em Indaiatuba (SP) começasse, em 1998, já na sua oitava geração.

Desde então, o sedã médio já foi comercializado em cinco gerações no Brasil. A última, inclusive, foi um marco para a indústria nacional: o carro foi o primeiro híbrido-flex a ser construído no país e impulsionou a venda de eletrificados.

Embora não tenha a mesma popularidade de antigamente, o Corolla ainda reúne uma legião de fãs e é o sedã médio mais vendido atualmente, com 19.852 unidades comercializadas em 2023.

Não tem como falar do Corolla sem mencionar o seu maior rival, o Civic. O sedã japonês chegou oficialmente no Brasil em sua quinta geração, em 1992, quando passou a ser importado pela Honda. A fabricação local começou cinco anos depois, em 1997, na fábrica de Sumaré (SP) – e foi, inclusive, o primeiro modelo nacional da marca.

No total, cinco gerações do Civic foram produzidas por aqui, até o final de 2021. No início deste ano, o três volumes estreou no Brasil na 11ª geração com design mais conservador, motor híbrido e…importado. O preço, por sua vez, se distanciou do Corolla: enquanto o Honda sai por R$ 244.900, o Toyota híbrida custo até R$ 193.590.

Em 25 anos de história, a Fiat produziu a primeira geração da Strada por 21 anos, entre 1998 e 2019. Durante essa época, o veículo era baseado no Palio e revolucionou o segmento de caminhonetes compactas ao estrear a cabine estendida, em 1999, e a cabine dupla, em 2009, e até mesmo o polêmico câmbio automatizado Dualogic. Em todo esse período, foi picape mais vendida do mercado, com folga.

Mesmo no topo do ranking, a Strada estava há muito tempo na primeira geração e seu projeto estava obsoleto. Portanto, a Fiat lançou a segunda geração da caminhonete no início de 2020. O resultado da mudança veio logo, tanto é que nos dois anos seguintes, a picape foi o veículo mais vendido do mercado. Tudo indica que o feito deve se repetir neste ano, ainda mais com a chegada do motor 1.0 turbinado de 130 cv.

A Chevrolet S10 tem muita experiência quando o assunto é Brasil. A picape média que acaba de ganhar a versão Z71 com uma pegada mais off-road, é um sucesso de vendas, travando ano a ano bons duelos com a Toyota Hilux pelo posto de mais vendida na sua categoria. Lançada em 1995, a S10 tinha o porte similar à da Fiat Toro e da Renault Duster Oroch.

Ela estreou por aqui com motor 2.2 do Omega e apenas na configuração de cabine simples. Posteriormente ela ganhou cabine dupla e até uma configuração de cabine estendida. Atualmente, a S10 é comercializada na geração que estreou em 2012.

Lançada há 41 anos, em 1982, a picape da Volkswagen é um dos veículos mais antigos ainda em produção no país. Na época em que foi lançada, a picape pequena da Volkswagen veio acompanhando as evoluções do irmão Gol. Até o final dos anos 1990 teve uma vida de rainha, mas com a chegada da Fiat Strada o seu reinado acabou.

Apesar de ser a caminhonete mais barata do Brasil, a Saveiro perde espaço para picapes maiores e mais modernas, como as Fiat Strada e Toro e a nova Chevrolet Montana, afinal, está na mesma geração há quase 13 anos. Para se ter uma ideia, na versão de entrada não há rádio, volante multifuncional ou retrovisores elétricos.

De qualquer forma, a picape será atualizada em breve e terá novo visual, motor 1.6 aspirado e câmbio automático.

O troféu de carro mais há mais tempo em linha no Brasil vai para o famoso furgão. O Fiorino começou a ser produzido em Betim (MG) em 1980, ainda com a base do Fiat 147.

Depois, em 1988, ganhou os traços da família do Uno, deixando de ser apenas um furgão para ser também uma picape pequena para disputar mercado com a Ford Pampa e a Volkswagen Saveiro. Desde 2013 está em sua terceira geração, seguindo o visual da segunda geração do Uno.

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Fonte: direitonews

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