Este é o número de empregos que o Brasil pode perder com as tarifas dos EUA “se tudo der errado”, segundo ministro


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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (27) que o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros tem potencial para impactar até 330 mil empregos no país em 2025 “se tudo der errado”. A estimativa foi baseada em estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Nem tudo vai dar errado, já tem empresa que já arrumou comprador substituto”, declarou Marinho a jornalistas, demonstrando otimismo quanto à capacidade de adaptação do comércio exterior brasileiro. O ministro acrescentou que acredita que o país “sairá mais forte” dessa situação.

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Marinho disse estar à disposição das empresas para dialogar sobre os efeitos do tarifaço e comentou sobre a necessidade de redução da taxa de juros, atualmente em 15% ao ano: “Os juros são um problema. Santo dos juros, por favor, trate de fazer seu papel. Precisamos da redução de juros urgentemente para a atividade econômica se manter”. Segundo ele, a taxa Selic elevada representa um “problema maior” do que a sobretaxa norte-americana.

O ministro também apontou como possível solução a abertura de novos mercados, mencionando a viagem oficial do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), ao México. “Nos últimos dois anos, o Brasil abriu 409 mercados”, disse. Outro ponto destacado foi a compra governamental de alimentos, como pescados e mel, com redução de burocracia.

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Empregos formais e desaceleração no mercado

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho de 2025, o país criou 129.775 empregos com carteira assinada, número 32,2% inferior ao saldo positivo registrado no mesmo mês de 2024, quando foram abertos 191.373 postos — o pior resultado para julho desde 2020, ano da pandemia de Covid.

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Comparado a junho de 2025, quando houve 162.388 vagas formais, o número de julho também indica desaceleração. Atualmente, o Brasil conta com mais de 48,5 milhões de trabalhadores formais, uma variação positiva de 0,26% em relação ao estoque de julho de 2024.

Segundo Marinho, a estimativa de perda de empregos do BNDES detalha os efeitos diretos e indiretos do tarifaço: 120 mil empregos diretos e 210 mil indiretos no pior cenário. Até o momento, nenhuma empresa procurou o Ministério para solicitar ajuda relacionada ao tarifaço. Entre as medidas previstas pela legislação trabalhista estão postergar contribuições do fundo de garantia e previdenciárias, reduzir jornadas e conceder férias coletivas.

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Fonte: gazetabrasil

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