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A execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, de 68 anos, ocorrida na segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista, já está sendo investigada como crime de alta complexidade, com forte indício de envolvimento do crime organizado.
Segundo autoridades, duas linhas principais motivam o assassinato: a vingança pela histórica atuação de Fontes contra os chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma possível reação de criminosos contrários à sua atuação como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou mobilização total da polícia e a criação de uma força-tarefa para identificar os responsáveis pelo crime. “Estou estarrecido. É muita ousadia. Uma ação muito planejada, por tudo que me foi relatado. O delegado Ruy percebeu que estava sendo atacado, tentou escapar da emboscada, mas foi covardemente assassinado”, afirmou o governador.
A força-tarefa contará com o apoio do Deic e do DHPP, departamentos especializados em investigações contra o crime organizado, com policiais que possuem ampla rede de informantes. O delegado-geral Arthur Dian também se deslocou até o litoral para acompanhar o início das investigações.
O ex-delegado teve papel de destaque no combate ao PCC e na prisão de seu líder, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, sendo considerado um inimigo da facção criminosa. Em sua carreira, Fontes atuou em diferentes departamentos da Polícia Civil de São Paulo, incluindo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e foi delegado-geral entre 2019 e 2022.
Fonte: gazetabrasil