Especialista: impacto militar do satélite norte-coreano, mesmo se tiver sucesso, é limitado


A Coreia do Norte informou anteriormente que o satélite de reconhecimento militar Malligyong-1 (Telescópio-1) foi lançado ao espaço em 31 de maio às 6h27 (18h27 de 30 de maio, no horário de Brasília), mas o estágio do motor do novo foguete propulsor Chollima-1 teve um problema, o que fez com que o foguete caísse no mar Amarelo.
As autoridades citaram como motivos a a instabilidade do novo sistema de propulsão do míssil e as características do combustível usado, enfatizando que o segundo lançamento será realizado “em um futuro próximo” assim que for possível corrigir o problema técnico.
De acordo com o especialista, o satélite norte-coreano tem cerca de 90 centímetros de comprimento e 60 centímetros de largura e pode acomodar, presumivelmente, quatro placas refletoras e duas câmeras ópticas.

“Portanto, é um satélite pequeno com baixa resolução de imagem, e o efeito de seu uso para fins de reconhecimento militar vai ser muito limitado”, explicou o especialista.

De acordo com Yang Uk, é “perigoso” para a Coreia do Norte adiar muito a data de lançamento “porque a estação das chuvas começará logo e é por isso que Pyongyang está com tanta pressa”.
Lançamento do foguete portador Soyuz-2.1a com a nave Soyuz MS-14 (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2023

Anteriormente, foi relatado que o lançamento se realizaria entre 31 de maio e 11 de junho.
As Forças Armadas sul-coreanas sugeriram que um segundo lançamento seria efetuado em algum momento antes de 11 de junho, conforme programado anteriormente pela Coreia do Norte.
Ao mesmo tempo, o Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos, comentando o lançamento malsucedido, disse que o ato não representou qualquer ameaça direta aos EUA e seus aliados.

“Esse lançamento envolveu tecnologias que estão diretamente relacionadas ao programa de mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte […] Consideramos que esse evento não representou uma ameaça imediata ao pessoal, ao território ou aos aliados dos EUA, mas seguiremos monitorando a situação”, indicou o comunicado.

Fonte: sputniknewsbrasil

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