Especialista: Europa não vai avançar compromissos para o acordo com a Ucrânia tão cedo


De acordo com o analista, a derrota de Kiev na região russa de Kursk e seus efeitos na prontidão do Ocidente deve fazer com que os aliados de Kiev não se comprometam nesta fase do conflito.

“Para Washington, as chamadas negociações de paz com a Rússia envolvem questões que, do ponto de vista geopolítico e geoestratégico, excedem o escopo do conflito na Ucrânia. Portanto, mudanças táticas em campo têm valor limitado para o processo de negociação, e não se pode esperar nenhum compromisso nesta fase”, explicou o analista.

Ainda segundo Kolundzic, “[…] o foco principal dos EUA e de seus negociadores está nas relações EUA-Rússia e em possíveis aspectos da política econômica, que são particularmente importantes para os Estados Unidos. Quanto ao curso das hostilidades, na minha opinião, isso afeta os EUA apenas indiretamente e é de pouco interesse para eles“.
Para além disso, o analista acredita que o fato de os EUA serem um dos principais participantes das negociações faz com que seja incorreto falar sobre o Ocidente como um todo.

A União Europeia (UE) está quase ausente do processo de negociação, acrescentou o analista, justificando que “a atenção deve estar voltada para os EUA, pois os países da UE praticamente se desqualificaram do processo de negociação“, disse Kolundzic.

No sábado (26), o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, anunciou que a região de Kursk foi totalmente libertada, já que o último dos povoados foi recuperado pela Rússia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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