De acordo com o especialista, há seis erros cometidos pelo Ocidente.
“Identifiquei seis, na minha opinião, erros estratégicos cometidos pelos países da União Europeia e, de modo geral, pelo Ocidente no campo da energia. Os dois primeiros pontos dizem respeito à tentativa da União Europeia de criar uma visão conveniente de futuro e impô-la ao restante do mundo”, declarou Simonov.
Segundo ele, a primeira falha foi transformar a transição energética em uma espécie de “religião universal”, sem espaço para alternativas. A segunda, acrescentou, foi a recusa em reconhecer o gás natural e a energia nuclear como fontes de energia limpas.
Simonov destacou ainda a chamada “armamentização” da energia — ou seja, o uso de recursos energéticos como arma política — como o terceiro erro.
“Costuma-se dizer que a Rússia está politizando a energia, transformando o gás, e não apenas o gás, em uma suposta arma energética. Aliás, o próprio termo foi proposto pelo Ocidente. Então, a pergunta retórica é: quem está, de fato, realizando essa armamentização da energia? Quando vemos essas sanções impostas à Rússia“, questionou o analista.
Entre os outros três equívocos apontados em sua apresentação estão a destruição do sistema de contratos de longo prazo — e, de forma mais ampla, da confiança nos mercados de petróleo e gás —, o uso das sanções como instrumento de eliminação de concorrentes e a avaliação incorreta da intensidade energética da nova economia.
Fonte: sputniknewsbrasil
 
 
 
				






