Esforço europeu contra Rússia: Espanha está pronta para coordenar embarques de Leopard para Ucrânia


No início do dia, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou sua decisão de aumentar o apoio militar à Ucrânia e fornecer tanques de batalha Leopard 2. O porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, especificou que Berlim enviaria 14 tanques Leopard 2 para Kiev.
“No âmbito desta coordenação, a Espanha está disposta a discutir com os nossos aliados todos os aspetos relativos ao envio de tanques Leopard [para a Ucrânia], formação sobre a sua utilização e assistência à manutenção”, disse a ministra à agência de notícias EFE.
Segundo o El Pais, as Forças Armadas espanholas possuem 347 tanques Leopard, sendo 239 Leopard 2E produzidos no país e 108 Leopard 2A4 comprados da Alemanha em 1995. Além disso, a Espanha também possui tanques Leopard 2A4 totalmente operacionais em suas guarnições de Ceuta e Melilla.
De acordo com o El Mundo, apenas 53 dos 108 tanques Leopard da Itália comprados da Alemanha são “viáveis” e apenas 20 deles estão em boas condições, enquanto os demais precisam de grandes reparos.
Soldados turcos no topo de seus tanques de batalha Leopard 2A4 de fabricação alemã em 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2023

Em paralelo, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock afirmou, durante reunião do Conselho da Europa em Estrasburgo, na França, que os países europeus “travam uma guerra contra a Rússia” evidenciando o que Moscou tem denunciado sobre os esforços ocidentais frente à operação militar especial russa na Ucrânia.
Os países ocidentais aumentaram seu apoio militar à Ucrânia depois que a Rússia lançou sua operação militar especial no país, em 24 de fevereiro de 2022, respondendo a pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL). Em abril, Moscou enviou uma nota aos Estados-membros da OTAN condenando sua assistência militar a Kiev. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento de armas em território ucraniano seria “alvo legítimo” para as forças russas.

Fonte: sputniknewsbrasil

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