‘Equivalente a um ataque nuclear’: como se preparar para golpe de asteroide


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O objeto espacial 2024 YR4 foi encontrado por um telescópio no Chile às vésperas do Ano Novo.
Um programa calculou a trajetória e deu o alarme: uma colisão com nosso planeta pode ocorrer em 22 de dezembro de 2032.
A probabilidade de impacto atualmente é de 2,3%, o que torna o asteroide 2024 YR4 o corpo celeste mais perigoso para a Terra no momento.
Tendo entre 40 e 90 metros de diâmetro, o asteroide não causaria uma catástrofe global (para comparação: o asteroide que matou os dinossauros tinha cerca de dez quilômetros de diâmetro).
No entanto, o novo visitante do espaço é capaz de varrer uma grande cidade da face da Terra.
Foto de meteorito (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 17.01.2025

Evento de Tunguska 2.0

“Um impacto em um deserto esparso ou no meio do oceano, mesmo na extremidade maior da faixa de tamanho do asteroide (90m/300 pés), seria inofensivo. Um impacto direto em uma cidade seria como uma bomba nuclear atingindo-a“, disse o jornalista científico Robin George Andrews.

Segundo ele, se o asteroide tiver 40 metros de diâmetro, ele não vai atingir a Terra, mas explodir no ar e vai causar uma onda de choque devastadora.
Enquanto um asteroide de 90 metros pode deixar uma enorme cratera e matar toda a vida em um raio de vários quilômetros.
Esse asteroide é comparado ao fenômeno de Tunguska. Como resultado da explosão sobre a taiga siberiana em 1908, árvores caíram em uma área enorme, incêndios florestais e vidros de janelas foram quebrados a centenas de quilômetros do epicentro.
© SputnikA área onde o meteorito de Tunguska caiu.

A área onde o meteorito de Tunguska caiu. - Sputnik Brasil, 1920, 14.02.2025

A área onde o meteorito de Tunguska caiu.

Milhões de pessoas em risco

Já foi determinado quais territórios estão em risco.
A zona de provável impacto de asteroide se estende do México até a Índia, passando pela África e pelo extremo sul da península Arábica.
Nessa linha condicional estão cidades importantes como Bogotá, Lagos e Mumbai.
A China já começou o recrutamento para uma equipe de defesa planetária, inclusive especialistas em monitoramento de asteroides e métodos de alerta antecipado, informou o jornal South China Morning Post.
Asteroide caindo na Terra (imagem gráfica) - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2024

Pequim planeja enviar uma espaçonave não tripulada ao perigoso corpo celeste para colidir com ele e, assim, tirá-lo de órbita.
Se assim for, a próxima missão vai replicar conceitualmente a operação DART, a primeira e atualmente a última vez que a humanidade mudou “manualmente” a direção de um grande objeto espacial.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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