Equador enfrenta apagão em escala nacional


“Houve uma falha na linha de transmissão que causou uma desconexão em cascata”, declarou o ministro. “Estamos concentrando todos os nossos esforços para resolver o problema o mais rápido possível”, escreveu o funcionário nas redes sociais.

Soldados patrulham uma área residencial no sul de Quito. Equador, 12 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2024

Luque apontou a falta de investimento nos sistemas de transmissão de energia e reconheceu que o apagão nacional poderia ter sido evitado.

“O que aconteceu hoje é mais um exemplo da crise energética que estamos vivenciando. Esse apagão ocorreu por falta de investimento em transmissão”, afirmou, ao acrescentar que está prevista a compra de sistemas de proteção.

O presidente Daniel Noboa informou no mês passado que os apagões registrados no país desde o final de 2023 foram devido à situação climática de seca e a atos “inusitados” de corrupção e negligência, razão pela qual ele apresentou uma denúncia contra 22 pessoas na Procuradoria-Geral do Estado por paralisar o serviço público, incluindo sua ministra de Energia e Minas, Andrea Arrobo.

Violência no país continua

Além do problema energético crônico, o país vem enfrentando episódios de violência e medidas extremas de segurança por parte das autoridades.
Em maio, o presidente do Equador, Daniel Noboa, estabeleceu novo decreto de estado de emergência para cinco das 24 províncias do país devido à persistência do “conflito armado interno”, declarado no início de janeiro deste ano, a fim de tentar conter um surto de gangues criminosas nas ruas e nas prisões.
A medida vale por 60 dias e responde ao aumento das hostilidades, bem como à necessidade de operações de combate tático contra grupos armados organizados nas cinco províncias citadas no texto oficial.
O direito à inviolabilidade de domicílio fica suspenso nas províncias afetadas pela medida, podendo ser efetuadas inspeções e buscas pelas Forças Armadas e pela Polícia Nacional.
A declaração, feita em janeiro deste ano, de um “conflito armado interno” permitiu ao governo estabelecer uma lista de cerca de 20 organizações criminosas que operam no Equador e classificá-las como “terroristas e atores beligerantes não estatais”.
No dia 21 de abril, os equatorianos aprovaram nas urnas as propostas de segurança do governo — entre elas, que as Forças Armadas complementem o trabalho da Polícia Nacional no enfrentamento à violência e à insegurança que afetam o país.
Em 2023, o Equador se tornou um dos três países mais violentos da região, com mais de 7,5 mil mortes intencionais, elevando a taxa de homicídios para mais de 40 por 100 mil habitantes.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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