Eólica e solar lideram aumento na geração de energia no Brasil em outubro


Em outubro, o país registrou crescimento de 1,5 GW na matriz elétrica brasileira. O salto do mês foi impulsionado principalmente pela entrada em operação de 39 novas usinas, de maioria solar e eólica.
Foram 19 usinas eólicas (688,90 megawatts, MW), 15 centrais solares fotovoltaicas (514,01 MW), quatro usinas termelétricas (325,88 MW) e uma pequena central hidrelétrica (5,10 MW).
Já a potência instalada no país ultrapassou 207 GW no acumulado do ano, com 256 novas usinas em 16 estados nas cinco regiões do país, de acordo com dados da Aneel, com destaque para Minas Gerais (2239,34 MW), Bahia (2.171,00 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW).
As usinas que iniciaram operação comercial em 2024 estão instaladas em 16 estados nas cinco regiões do país, com destaque para Minas Gerais (2239,34 MW), Bahia (2.171,00 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW). Em outubro, o estado com maior expansão foi Minas Gerais, com 13 novas usinas e ampliação na oferta de 442,17 MW. Pernambuco ficou em segundo lugar, com quatro usinas e 380,10 MW adicionados à matriz elétrica.
O governo federal prevê gastar cerca de R$ 3,2 trilhões em dez anos no setor de energia, de acordo com o caderno de consolidação dos resultados do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034).
Com a meta de alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa garantir energia limpa e acessível até 2030, a participação de energias renováveis na matriz energética nacional deve permanecer próxima de 50% ao longo de todo o horizonte projetado.
Ainda segundo o caderno, o Brasil continuará com a predominância da geração elétrica a partir de fontes renováveis, como hidrelétrica, biomassa, eólica e solar, atingindo um nível médio de renovabilidade de 86,1% ao final do horizonte decenal.
A participação da autoprodução e da geração distribuída na geração de eletricidade crescerá de 15% em 2024 para 17% em 2034, com destaque para as maiores contribuições da biomassa (biogás, bagaço de cana, lixívia e lenha) e da energia solar, prevê o plano decenal.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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