Energia solar deve atrair investimentos de R$ 50 bi em 2023


Com investimentos superiores a R$ 50 bilhões, o mercado de energia solar deverá criar 300 mil novos empregos no país em 2023, de acordo com projeções feitas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), durante o congresso nacional do segmento, promovido pela entidade, neste mês.

“Projetamos um crescimento consistente da energia solar no próximo ano, impulsionado pelos aumentos na conta de luz e pelos benefícios proporcionados pela fonte a todos os consumidores brasileiros”, prevê o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, acrescentando que “a tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no país, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade”.

Pelos cálculos da associação, o país deverá encerrar o ano com capacidade instalada total de 23 GW (gigawatts), com previsão de que sejam adicionados mais 10 GW em 2023, perfazendo 34 GW de capacidade. O dado representa um acréscimo de 50% à potência solar atual do Brasil.

Tomando como referência o ano de 2012, o segmento fotovoltaico já responde pela criação de mais e 1 milhão de empregos na economia brasileira, distribuídos em todos os seus segmentos produtivos, contingente que corresponde a investimentos no montante de R$ 170,9 bilhões e à uma arrecadação tributária de R$ 53,8 bilhões.

Por setores, do montante de 34 GW, 26 GW provêm de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores em residências, sem contar pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, ao passo que outros 12,4 GW virão de grandes usinas solares.

Ao lembrar sua característica de fonte renovável de grande competitividade no país, o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, assinala que a energia solar é “uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, pela qual há geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos”.

Em sua conclusão, Sauaia afirma que “o Brasil tem tudo a ganhar com esta fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”.

Fonte: capitalist

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