Empresário russo recusa entregar fundos da venda do Chelsea só para a Ucrânia, segundo mídia


O renomado empresário russo exige que uma parte do dinheiro da venda do clube de futebol inglês Chelsea seja destinado aos russos afetados pelo conflito na Ucrânia e se opõe a canalizar o dinheiro a destinatários ucranianos, escreve no sábado (17) o jornal britânico Daily Mail.
O Daily Mail afirma ter confirmado as informações através de “fontes do Ministério das Relações Exteriores”. Uma das fontes indicou esperar inicialmente que o dinheiro chegasse neste verão europeu.
“Agora, esperamos que o dinheiro comece a chegar à Ucrânia antes que o inverno rigoroso se instale novamente no final do ano, mas, no momento, não há garantias de que isso acontecerá”, apontou ela.
O clube foi vendido em 2022 por Roman Abramovich no fim de maio de 2022 devido às sanções impostas contra ele, com valor da transação sendo de £ 2,3 bilhões (R$ 14,2 bilhões).
James Cleverly, secretário de Estado britânico, disse recentemente que quer que o dinheiro vá “exclusivamente para os beneficiários a que se destina. Preciso ter a certeza absoluta de que isso vai ser feito”.
O governo do Reino Unido e a Comissão Europeia, por sua vez, recusam a distribuição dos fundos entre os dois lados do conflito, algo que declaram violar as sanções antirrussas.
Atualmente o dinheiro está em uma conta bancária britânica congelada, com o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido ainda não tendo tomado a decisão de o transferir. As regras de liberação do dinheiro deixam claro que o montante só pode ser transferido para “causas humanitárias ucranianas”, sublinha o Daily Mail.
Soldados ucranianos disparam um canhão perto de Artyomovsk (Bakhmut, para os ucranianos), uma cidade no leste em que estão ocorrendo ferozes batalhas contra as forças russas, região de Donetsk, 15 de maio de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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