Empresa suspende coleta de íris de brasileiros


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A Tools For Humanity, responsável pelo projeto World ID, anunciou hoje (11) a suspensão temporária do serviço de verificação de íris para brasileiros. A decisão ocorre após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibir a prática de remunerar pessoas pela coleta de biometria ocular, um processo que vinha sendo realizado por meio de câmeras avançadas desenvolvidas pela empresa.

Em um comunicado oficial, a Tools For Humanity informou que respeita a decisão da ANPD e que, para cumprir com a ordem do órgão regulador, será necessário um período de adaptação. “Os espaços físicos da World permanecerão abertos para fornecer educação e informações ao público e pedimos desculpas por qualquer inconveniente aos que desejavam se juntar à World agora”, afirmou a empresa.

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O projeto World ID utiliza a tecnologia de reconhecimento da íris para criar um código único de validação, que visa diferenciar seres humanos de robôs e sistemas de inteligência artificial. A verificação da íris é feita por meio de uma câmera avançada, a Orb, que tem como objetivo criar uma identidade digital que não pode ser falsificada por IA.

A suspensão do serviço foi motivada pela decisão do Conselho Diretor da ANPD, que indeferiu um pedido da Tools For Humanity para mais 45 dias de prazo para realizar mudanças no aplicativo e interromper a oferta de compensações financeiras. A ANPD publicou a decisão no Diário Oficial da União, destacando a importância da proteção dos dados pessoais e o respeito aos direitos de privacidade dos cidadãos brasileiros.

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Há cerca de três semanas, a ANPD já havia determinado a interrupção temporária da compensação financeira — paga em criptomoedas (WorldCoin – WLD) ou outros formatos — para indivíduos que realizassem o escaneamento da íris. A medida foi tomada após diversas denúncias de participantes que alegaram desconhecer a natureza do projeto e estarem motivados apenas pela recompensa financeira.

Até o dia 29 de janeiro, cerca de 500 mil pessoas em São Paulo haviam se submetido ao escaneamento ocular em troca de criptomoedas, gerando um debate sobre os limites da coleta de dados pessoais e a necessidade de maior transparência em projetos dessa natureza. A ANPD reforçou seu compromisso com a defesa dos direitos fundamentais de privacidade, buscando garantir que o tratamento de dados no país ocorra de forma ética e em conformidade com as normas de proteção.

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Fonte: gazetabrasil

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