Empresa instala 8 carregadores rápidos para carros elétricos em SP, mas cobra pela energia


Os investimentos em infraestrutura de carregamento para carros elétricos continuam se multiplicando no Brasil. Desta vez, quem inaugurou um hub de carregadores rápidos em uma das estradas mais movimentadas do Brasil foi a Go Electric, uma companhia que atua nos segmentos de energia solar fotovoltaica e térmica que desde 2019 oferece soluções completas para carregamento de veículos híbridos e elétricos.

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O eletroposto fica na Rodovia Anhanguera (SP 330) no km 237, no município de Santa Rita do Passa Quatro, sentido Ribeirão Preto-São Paulo.

“Entendemos que um dos pontos que está pendente para usuários de carro elétricos é a possibilidade de seguir viagem em longos percursos. Estar em uma região central, na Rodovia Anhanguera e pontos como Ribeirão Preto, Campinas e São Paulo vai viabilizar a locomoção e utilizem os veículos elétricos nas estrada. Muitos hoje têm o elétrico em casa, mas preferem o carro a combustão para viajar. O objetivo deste eletroposto é atender a demanda”, explica Danilo Guastapaglia, CEO da GoElectric.

No local, há cinco terminais com espaço para dois veículos, somando dez carregadores: oito rápidos de até 120 kWh (seis com conectores padrão europeu, um com padrão chinês e o último com padrão japonês), além de duas estações de 22 kWh com conectores Tipo 2 para carros híbridos – e elétricos também. Ao todo, o cluster pode gerar até 524 kWh de energia. O aporte total é de cerca de R$ 2 milhões.

Mas, ao contrário, da maioria dos carregadores atualmente disponíveis no Brasil, o hub da Go Electric é pago e custa R$ 2,10/kWh. Ou seja, para encher os 26,8 kWh da bateria (de 0% a 100%, por exemplo) de um Renault Kwid elétrico, o usuário gastaria pouco mais de R$ 56. Vale lembrar que o subcompacto tem autonomia de 185 km, segundo o Inmetro. Todo a interação com a estação é feita por aplicativo – inclusive o pagamento.

“Com o tempo, dado o ritmo acelerado de crescimento, as unidades de recargas gratuitas não darão conta da demanda, nem mesmo se manterão economicamente”, afirma Guastapaglia.

Outro exemplo é o recém-lançado BYD Dolphin, com bateria de 44,9 kWh. Em um cálculo direto, o proprietário gastaria cerca de R$ 94 para encher totalmente a bateria (caso ela estivesse zerada). Vale lembrar que o hatch elétrico chinês pode rodar 291 km (Inmetro).

Parte da energia consumida no eletroposto virá por meio de placas de energia solar fotovoltaica. Dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) estimam que há cerca de 3.500 eletropostos instalados no Brasil.

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Fonte: direitonews

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