De acordo com ele, após as sabotagens nos gasodutos russos Nord Stream 1 e Nord Stream 2, quem ficou a perder foram os cidadãos comuns e ramos inteiros da indústria.
“É evidente que este ato de sabotagem visou romper por completo os laços mutuamente benéficos entre a Europa e a Rússia na área energética. O objetivo era reorientar de modo radical os consumidores da região para recursos mais caros, seja gás natural liquefeito estrangeiro ou novas tecnologias limpas”, disse o diplomata.
Antonov ressaltou a aceleração do processo de desindustrialização da Europa, com benefícios óbvios para os EUA. O chefe da missão diplomática também chamou o ataque contra a infraestrutura de “precedente extremamente perigoso”.
“Qualquer instalação crítica, onde quer que esteja, está agora sob ameaça. Além disso, esse ato de terrorismo não poderia ter sido realizado sem a participação de um governo”, afirmou Antonov.
Na semana passada, o Ministério da Defesa da Rússia disse que representantes da Marinha Real britânica participaram do planejamento e execução do ataque terrorista no mar Báltico em 26 de setembro contra os gasodutos russos Nord Stream. Na ocasião, a operadora Nord Stream AG informou que os gasodutos sofreram sérios danos e que não há uma previsão de prazo para a sua reparação.