Em oficina virtual, MMA valida critérios para identificar áreas prioritárias para recuperação da vegetação nativa da Amazônia


O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) realizou, no dia 5 de agosto, a segunda oficina virtual sobre áreas prioritárias para recuperação da vegetação nativa na Amazônia, com foco na validação dos critérios para identificar áreas prioritárias, e na definição das áreas em si.

A iniciativa validou com representantes da academia, organizações da sociedade civil, setor público e setor privado os critérios adotados e os resultados finais do estudo que priorizou a identificação de soluções custo-efetivas para a recuperação da vegetação na Amazônia, baseado na Programação Linear Inteira (PLI).

Realizado em parceria com o Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), o trabalho foi acompanhado pela Câmara Consultiva Temática de Inteligência Espacial e Monitoramento da Recuperação da Vegetação Nativa, no âmbito da Comissão Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Conaveg). Até outubro de 2025, serão elaboradas análises para todos os biomas brasileiros.

Os resultados da avaliação incorporam dimensões ecológicas, sociais e econômicas da recuperação da vegetação — como conservação da biodiversidade, segurança hídrica, adaptação às mudanças do clima e viabilidade técnica e financeira. O objetivo é contribuir para uma alocação estratégica e eficaz de recursos destinados à recuperação da vegetação no país.

“Todo esse esforço tem um propósito claro: priorizar investimentos em restauração, sejam públicos ou privados, para potencializar o valor das iniciativas no território. Quando a restauração acontece em áreas identificadas como prioritárias, o impacto em biodiversidade, clima e geração de emprego e renda é significativamente maior”, destacou o diretor de Departamento de Florestas da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA, Thiago Belote.

Os resultados obtidos serão utilizados como instrumentos de apoio à tomada de decisão complementares a outras ferramentas e avaliações, como políticas setoriais, agendas locais, oportunidades de financiamento e sinergias institucionais.

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Fonte: gov.br

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