Em Berlim, China diz que ‘não adicionará combustível ao fogo’ no conflito entre Rússia e Ucrânia


Nesta terça-feira (9), o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, disse que Pequim manterá linhas de comunicação com todas as partes envolvidas no conflito na Ucrânia, incluindo a Alemanha, em busca de um cessar-fogo.

“Como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e país importante responsável, a China não assistirá ao fogo da outra margem nem adicionará combustível ao fogo. A China está disposta a manter comunicação com as partes relevantes, incluindo a Alemanha, para alcançar um cessar-fogo antecipado”, disse Qin segundo a Reuters.

A declaração do chanceler aconteceu ao lado de sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, durante uma visita a Berlim.
Por sua vez, Baerbock saudou as recentes conversas do presidente chinês, Xi Jinping, com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky – as primeiras desde o começo da operação russa, mas disse que é importante que Pequim torne explícito seu apoio à soberania e integridade territorial ucranianas.
Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha (à esquerda), cumprimenta Wang Yi, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista da China, em uma reunião bilateral na Conferência de Segurança de Munique, em Munique, Alemanha, 17 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.04.2023

As nações europeias criticaram o gigante asiático repetidamente por sua recusa em descrever o conflito entre Rússia e Ucrânia como vem sendo descrito na mídia ocidental ou em pedir a retirada da Rússia.
A China negou as preocupações ocidentais de que possa estar considerando armar Moscou em sua operação militar especial na Ucrânia.

Fonte: sputniknewsbrasil

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