El Salvador envia 8 mil soldados e 1,5 mil agentes para combater gangues na capital


26251955

Conforme publicou a agência Reuters, o acionamento dos agentes de segurança à parte de uma escalada iniciada em março contra a violência de gangues no país. Segundo grupos de direitos humanos, essas ações são marcadas por detenções injustificadas. Os representantes do governo se recusaram a comentar a ação.
“O Soyapango está totalmente cercado”, escreveu o presidente no início deste sábado (3) nas redes sociais, referindo-se ao município da parte oriental da região da capital conhecido por ser um reduto das gangues Mara Salvatrucha e Barrio 18.
Segundo o comunicado de Bukele, 8,5 mil soldados e 1,5 mil agentes “cercaram a cidade”, enquanto equipes de extração da polícia e do Exército estariam encarregadas de procurar “um a um todos os membros de gangues” na região.
© AP Photo / Jason DeCrowPresidente de El Salvador, Nayib Bukele, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da organização

Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da organização - Sputnik Brasil, 1920, 03.12.2022

Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da organização
Imagens divulgadas pelo governo mostraram tropas transportando armas pesadas, capacetes e coletes à prova de bala, viajando em veículos de guerra. O Soyapango tem uma população de cerca de 300 mil habitantes.
Em suas ações contra as gangues, Bukele ordenou a detenção de mais de 50 mil supostos membros, a quem descreve como terroristas e a quem teria negado direitos processuais básicos.
O plano de ação do governo de El Salvador busca reduzir a taxa de homicídios do país centro-americano para menos de dois por dia e foi deflagrado após incidentes com dezenas mortos em março deste ano.
Anteriores Burkina Faso ordena ‘suspensão imediata’ da imprensa francesa após acusação de desinformação
Próxima 'Sobreviveremos': Macron pede aos franceses que não entrem em pânico com risco de apagões