Os arqueólogos descobriram “uma série de edifícios residenciais“, bem como “duas torres de pombos” (estrutura usada para abrigar os pássaros) – e uma “oficina metalúrgica”, que dentro, tinha coleção de potes, ferramentas e “moedas romanas de bronze e cobre”, contou Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, segundo o canal France 24.
A cidade, que data dos séculos II e III, é a “cidade mais antiga e importante encontrada na margem oriental de Luxor”, acrescentou Waziri.
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— Roman Middle East (@RomanMiddleEast) January 24, 2023
Esse foi considerado um achado arqueológico raro no Egito, onde as escavações, inclusive na margem oeste de Luxor, onde ficam os famosos vale das Rainhas e vale dos Reis, são mais comumente de templos e túmulos.
Entretanto, em abril de 2021, as autoridades anunciaram a descoberta de uma “cidade dourada perdida” de 3.000 anos na margem oeste de Luxor, com a equipe arqueológica chamando-a de “a maior” cidade antiga já descoberta no Egito. O país revelou várias grandes descobertas arqueológicas nos últimos anos.
A mídia afirma que a ênfase nas escavações também acontece por uma questão econômica, visto que são um componente-chave da tentativa egípcia de reviver sua vital indústria do turismo após anos de agitação política e da pandemia de COVID-19.
O país, de 104 milhões de habitantes, está passando por uma grave crise econômica, e a indústria do turismo responde por 10% do PIB e cerca de dois milhões de empregos.
Fonte: sputniknewsbrasil