Efeito Twitter: veja 4 marcas de carro que também mudaram de nome


O Twitter passou por mais uma mudança após a compra feita pelo bilionário Elon Musk, o chefão da Tesla. A partir desta segunda-feira (24), a rede social passa a se chamar “X”, marcando o fim do clássico logotipo do pássaro. Por vezes, nos deparamos com mudanças bem radicais de nome, marca e posicionamento. O mundo automotivo está cheio de exemplos.

A intenção de Musk é mudar totalmente o posicionamento da rede social. O plano é que a X se torne uma plataforma centrada em áudios, vídeos, mensagens e até pagamentos bancários, mas poucos detalhes foram revelados até o momento.

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Partindo dessa ideia, a Autoesporte revela cinco marcas que, assim como o Twitter, mudaram completamente as suas identidades.

A SsangYong, terceira maior fabricante de carros da Coreia do Sul, respirou por aparelhos ao longo da última década. A marca chegou a anunciar falência e quase deixou de existir em 2021.

O que garantiu sobrevida à SsangYong foi sua aquisição pela empresa coreana KG Group, que a renomeou para KG Mobility. A própria marca reconhece que seu antigo nome transmite uma imagem “dolosa” e busca uma redenção com a nova nomenclatura.

A KG Mobility iniciou no ano passado a reestilização dos antigos carros da SsangYong, buscando ainda mais afastar sua nova imagem da antiga fabricante. O objetivo daqui para frente é focar em carros mais sustentáveis, como híbridos e elétricos, e em soluções de mobilidade.

A SsangYong esteve no Brasil pela última vez em 2017, quando anunciou a estratégia envolvendo três SUVs (Tivoli, XLV e Korando) e uma picape (Actyon Sports). As operações foram suspensas com o início da pandemia e não serão retomadas.

O início da Audi foi conturbado e envolveu trocas de gestões, o cancelamento de projetos e até a troca do nome.

A marca se chamava Horch em suas primeiras décadas, em alusão ao nome de seu criador, August Horch. Por divergências com a diretoria, ele abandonou o comando da fabricante e foi impedido de continuar usando o seu nome em outros projetos.

August então fundou a Audi, cujo nome significa “ouvir” em latim e tem o mesmo significado de seu sobrenome em alemão. A nova empresa foi registrada em 1909 e começou a produzir carros populares na Alemanha.

As décadas seguintes também foram marcadas por reviravoltas e alterações no nome da Audi. Em 1932, a marca foi incorporada pelas fabricantes Horch, DKW, e Wanderer, formando a Auto Union. Cada argola no símbolo da Audi representa uma das fabricantes que a formam.

Em 1964, a Volkswagen se tornou acionista majoritária da nova empresa. Cinco anos depois, a Audi NSU Auto Union AG foi registrada no governo alemão, marcando o início da fabricante que décadas depois seria conhecida apenas como Audi AG.

Um exemplo recente de marca que mudou o posicionamento de seus carros é a Jaguar Land Rover, que agora é conhecida apenas como JLR. A partir de junho, carros como Defender, Discovery, Range Rover e Jaguar se tornaram marcas próprias e não serão mais tratados como carros pelo grupo britânico.

A ideia que a empresa quer passar é de “uma marca de luxo que faz carros, e não uma marca de carros que faz carros de luxo”.

A JLR confirmou que a Jaguar será uma marca de carros elétricos a partir de 2030. Já as marcas Discovery, Range Rover e Defender terão ao menos um SUV elétrico no catálogo até a virada da década, sem abandonar motores a combustão.

O nome Dodge Ram continua sendo muito popular no Brasil, ainda que não seja usado oficialmente há mais de 13 anos. A fabricante americana é outro exemplo de empresa que passou por um reposicionamento.

Ao longo de várias décadas, as picapes da Chrysler eram vendidas nos Estados Unidos pela Dodge. Ram era apenas o nome das caminhonetes, distribuídas nas linhas 1500, 2500, 3500, 4500 e 5500.

Em 2010, a antiga FCA (Fiat-Chrysler Automobiles) criou a Ram Trucks, separando completamente a marca da Dodge. Apesar da mudança, ainda é comum que as pessoas usem o nome “Dodge Ram” para denominar uma das grandes picapes da marca.

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Fonte: direitonews

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