“Ele fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força à mesa de negociações”, afirmou Eduardo em suas redes sociais.
Em sua avaliação, isso é demonstrado pela recente aplicação da Lei Magnitsky contra a esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes.
“Sua postura reafirma, mais uma vez, sua genialidade como negociador. Ele entra na mesa quando quer, da forma que quer e na posição que quer”, elogiou Eduardo.
Durante seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente norte-americano disse que teve um breve encontro com Lula, e que combinaram de se encontrar novamente. “Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e demos um abraço”.
“Combinamos de nos encontrar na semana que vem. Não tivemos muito tempo para conversar, coisa de 20 segundos, […] mas ele parecia ser um cara legal. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele. Tivemos uma química excelente”, prosseguiu Trump.
Mais cedo, Alexandre de Moraes concedeu um prazo de 15 dias para as defesas de Eduardo e do blogueiro Paulo Figueiredo se manifestarem sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Corte por crime de coação.
A peça afirma que os dois denunciados atuaram com políticos nos Estados Unidos para que o governo de Donald Trump impusesse tarifas maiores a produtos brasileiros, bem como sanções a integrantes do governo federal e do próprio Supremo.
Em nota conjunta, Bolsonaro e Figueiredo afirmaram que continuarão a trabalhar com “parceiros internacionais” para continuar penalizando autoridades brasileiras.
Fonte: sputniknewsbrasil