Um júri federal de Manhattan decidiu nesta quinta-feira (4) que o pop star Ed Sheeran não infringiu os direitos autorais de “Let’s Get It On”, de Marvin Gaye.
A questão era se o hit de 2014 de Sheeran, “Thinking Out Loud”, foi copiado do clássico de 1973. Os jurados decidiram que Sheeran, 32, criou sua música de forma independente e não era responsável por violação de direitos autorais.
Após um julgamento de duas semanas, os jurados chegaram a um veredicto unânime após três horas de deliberação.
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Ao ouvir o veredicto, Sheeran se levantou e abraçou seus advogados, segundo a NBC News. Sua esposa e co-roteirista de “Thinking Out Loud”, Amy Wadge, foram vistas em lágrimas.
A ação foi movida pelos herdeiros de Ed Townsend, que co-escreveu “Let’s Get It On” com Gaye. Os demandantes entraram com a ação civil pela primeira vez em 2017 e alegaram que Sheeran, Warner Music Group e Sony Music Publishing roubaram do clássico do soul, violando a lei federal de direitos autorais.
O julgamento viu Sheeran se posicionar em defesa de sua música vencedora do Grammy. Sheeran disse aos jurados que compôs “Thinking Out Loud” de forma independente com o compositor britânico Wadge, que não foi citado no processo.
Quando questionado sobre o preço do caso no início desta semana, Sheeran ameaçou desistir da música se perdesse. “Se isso acontecer, estou acabado, vou parar”, disse Sheeran no tribunal na segunda-feira.
Em abril passado, Sheeran se posicionou envolvendo outro de seus sucessos, “Shape of You” de 2017. Um juiz de Londres naquele caso decidiu a favor de Sheeran e concedeu a ele mais de US$ 1,1 milhão em honorários advocatícios.
Gaye morreu em 1984, enquanto Townsend morreu em 2003.
Fonte: gazetabrasil