Dados que apontam para um crescimento mais robusto da economia dos EUA (ainda a maior do planeta), além da perspectiva de dois novos aumentos de juros por parte do Federal Reserve (Fed) – o bc ianque – este ano, são dois fatores centrais que determinaram a alta dos contratos futuros de petróleo na sessão asiática, nesta sexta-feira (30).
Como reflexo, o contrato do WTI (referência do Tio Sam) com vencimento em setembro, valorizou 0,43% (+US$ 0,30) a US$ 69,86 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), ao passo que Brent (referência global), para igual mês, cresceu 0,36% (+US$ 0,27), a US$ 74,51 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os futuros da commodity, negociados para agosto próximo, pela Bolsa Mercantil de Nova York exibiram valorização de 0,23% a US$ 70,02 por barril – tendência de ‘apoio’ no patamar de US$ 67,05 e ‘resistência’ no de US$ 70,60.
Já o Índice Dólar Futuros – que reflete a variação do dólar estadunidense, ante uma cesta das seis principais moedas – perdeu 0,01%, negociado a US$ 103,01.
Na sessão de hoje (30), os contratos mais líquidos da commodity, embora tenham iniciado com valorização, acabaram invertendo o sinal, devido ao anúncio dos dados macroeconômicos mais consistentes dos EUA, em meio a um cenário de alta volatilidade.
Informação mais recente dá conta de que as estimativas de crescimento do PIB dos EUA tiveram de ser revistas para cima, passando de 1,3% para 2%, no primeiro trimestre do ano (1T23). Ao mesmo tempo, também cresceu o número de pedidos de auxílio-desemprego, o que sugere um mercado de trabalho local ainda restrito, aponta a Oxford Economics, sem contar o recuo expressivo de vendas pendentes de imóveis, segundo informou a Associação Nacional de Corretores (NAR).
Para a consultoria Oanda, os preços do petróleo devem continuar ‘flutuando’ na faixa atual, “enquanto perdurar a incerteza sobre a inflação e as taxas de juros. Nesse sentido, o analista Edward Moya entende que os investidores de energia vêm observando as expectativas de aumento dos juros pelo Fed”.
Fonte: capitalist
