Economia da zona do euro vai enfrentar um 2024 sombrio, diz mídia


Segundo uma pesquisa realizada pelo Financial Times (FT) com 48 economistas, o bloco do euro, composto por 20 países, pode registar apenas um crescimento econômico moderado, de cerca de +0,6% em 2024.
As perspectivas divulgadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) são mais otimistas, já que os analistas das instituições esperam que a economia do bloco cresça 0,8% e 1,2% em 2024, respectivamente.
Os especialistas consultados pelo FT afirmaram que a economia da zona do euro não deve conseguir ultrapassar os 0,6% de crescimento, apesar de se esperar que os salários cresçam mais rapidamente do que a inflação. Dois terços dos inquiridos afirmaram ver a economia do bloco entrar em recessão, comumente definida como dois trimestres consecutivos de contração do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com os economistas, o crescimento salarial na área da moeda única deve totalizar apenas 4% em 2024, enquanto os preços ao consumidor devem aumentar mais de 2,5%, em média, neste ano que se inicia, e ligeiramente abaixo de 2,1% em 2025.
Economia (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2023

O BCE tinha previsto anteriormente que os salários e a inflação no próximo ano aumentariam 4,6% e 2,7%, respetivamente, o que marcaria o crescimento dos rendimentos reais das famílias pela primeira vez em três anos. O regulador espera que os preços ao consumidor cresçam 2,1% em 2025. Entretanto, o desemprego deve aumentar de um mínimo histórico da zona euro de 6,5% em outubro para 6,9% no final do próximo ano, de acordo com a maioria dos economistas consultados.
As altas taxas de juros, a provável turbulência no mercado de energia e a instabilidade geopolítica devem levar a uma recessão mais profunda, alertaram os economistas, dizendo que a potencial eleição de Donald Trump como presidente dos EUA, junto com a possibilidade de a Ucrânia perder o conflito militar com a Rússia, poderia enviar o bloco para um período de crescimento ainda mais fraco.

Fonte: sputniknewsbrasil

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