Dono de rede de farmácia em Cuiabá é acusado de “rentabilizar” lucros de facção


Conteúdo/ODOC – Alvo da Operação Ragnatela, o empresário Agner Luiz Pereira de Oliveira seria o responsável por rentabilizar os lucros obtidos com o esquema, segundo investigação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MT).

A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (5) e investiga a lavagem de dinheiro de uma facção criminosa através da compra de casas noturnas e realização de shows, em Cuiabá.

Agner foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência, no Condomínio Belvedere, na Capital. “Identificou-se que o indivíduo de nome Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, é responsável pela rentabilidade dos lucros obtidos com os shows e venda de entorpecentes, através de empréstimo a juros abusivos, bem como no fornecimento de veículos para o grupo”, diz trecho do documento da investigação.

Agner é dono de uma rede de farmácia na Capital e ostenta uma vida de luxo em suas redes sociais, onde possui mais de 40 mil seguidores. Nas publicações ele costuma aparecer com correntes, pulseiras e anéis de ouro.

Operação Ragnatela

A operação cumpriu oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão em Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos, bloqueio de contas bancárias, afastamento de servidores de cargos públicos e suspensão de atividades comerciais.

O esquema seria chefiado por Joadir Alves Gonçalves, vulgo Jogador, que foi preso. Também estão entre os alvos o empresário Willian Aparecido da Costa Pereira, o Gordão, que era proprietário do antigo Dallas Bar, os promotores de eventos Rodrigo Leal e Jardel Pires e o vereador Paulo Henrique (MDB).

Fonte: odocumento

Anteriores F1: Russell conquista a pole position na classificação para o GP do Canadá
Próxima Haddad critica resistência do setor à MP do PIS/Cofins: “mal-entendido”