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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o empresário Elon Musk se reencontraram publicamente neste domingo (21) no funeral de Charlie Kirk, ativista conservador assassinado em 10 de setembro. O encontro ocorreu quase três meses após a última desavença pública entre os dois.
Durante a transmissão do evento, que reuniu mais de 100 mil pessoas no State Farm Stadium, no Arizona, as câmeras registraram o momento em que o dono da Tesla e o presidente deixaram as diferenças de lado para conversar e se cumprimentarem com um aperto de mão.
Musk foi um aliado crucial de Trump durante a campanha eleitoral e, após a vitória, foi nomeado chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado para reduzir os gastos públicos. No entanto, ele deixou o cargo depois de uma série de desentendimentos sobre o plano fiscal do presidente.
As tensões entre os dois escalaram em junho, com trocas de farpas nas redes sociais. Em uma postagem no X, Musk chegou a afirmar que autoridades federais tinham informações adicionais sobre Trump nos arquivos de Jeffrey Epstein e sugeriu que o presidente deveria ser julgado. A publicação foi deletada logo depois.
Trump encerrou o evento em homenagem a Charlie Kirk, que morreu após ser baleado no pescoço durante uma palestra na Universidade Utah Valley.
O funeral também contou com a presença de líderes republicanos que fizeram discursos em tributo ao ativista, incluindo o vice-presidente e amigo de Kirk, JD Vance; o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr.; o secretário de Estado, Marco Rubio; e o secretário de Defesa, Pete Hegseth.
O Departamento de Segurança Nacional (DHS) classificou o funeral como um evento de segurança de nível máximo, devido às preocupações com ameaças de “credibilidade indeterminada” contra os participantes.
O assassinato de Charlie Kirk, fundador da organização juvenil conservadora Turning Point, acendeu um alerta nacional sobre a proteção de figuras públicas e a segurança em eventos políticos. O evento de homenagem reforçou a necessidade de monitorar potenciais ameaças e intensificar a segurança.
A agência de notícias EFE informou que o DHS e as forças de segurança estaduais aumentaram a presença de agentes e a colaboração interinstitucional em Glendale. A emissora ABC teve acesso a um boletim policial que admitia o rastreamento de “várias ameaças de credibilidade desconhecida” direcionadas aos participantes do memorial. Embora as autoridades não tenham confirmado a autenticidade ou a origem das ameaças, a segurança foi reforçada como medida de precaução.
Fonte: gazetabrasil