No início de setembro, Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, trouxe à tona algumas propostas para o futuro da categoria. O objetivo era pensar no público jovem que está aderindo ao esporte, porém, a reação foi negativa por parte do público após uma das opções ser o encurtamento das corridas.
Além do comentário sobre provas menores, Domenicali também sugeriu a ampliação de fins de semana com corridas sprint e uma possível diminuição dos treinos livres. O ex-chefe da Ferrari falou que “os eventos podem ser um pouco longos demais para o público mais jovem”, e apontou que “os melhores momentos têm um desempenho muito bom”, pois “há um grande segmento que só quer ver os momentos-chave”.
Após a reação negativa, o italiano voltou à mídia para explicar que nunca defendeu oficialmente o tema: “Eu nunca disse que precisamos cortar a distância da corrida”, afirmou o executivo ao jornal The Observer. “O que estou dizendo é que a capacidade de atenção das pessoas hoje é muito curta, então precisamos ser atraentes.”
“Promotores e fãs querem ação”, disse Domenicali. “E agora que eles começaram a entender que é possível: nossas pesquisas mostram que a grande maioria do público quer que os pilotos lutem por um resultado. Precisamos entender se o formato das corridas é o certo ou não. Poderia ser mais longo ou mais curto. Toda ideia tem que ser considerada.”
Apesar da recepção positiva de alguns pilotos quanto à revisão do formato, outros, como Max Verstappen e Fernando Alonso, demonstraram resistência. O tetracampeão mundial da Red Bull afirmou ser “mais um cara tradicional” nesse aspecto.
Fonte: f1mania
