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A segunda-feira (14/4) trouxe um respiro para os mercados financeiro brasileiro e global, com o dólar registrando queda frente ao real e a Bolsa brasileira (B3) apresentando forte alta. O Ibovespa, principal índice acionário do país, fechou com um avanço de 1,39%, atingindo 129.456 pontos, enquanto o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,85, com recuo de 0,34%.
O bom humor do mercado foi influenciado pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na sexta-feira (11) sinalizou uma possível flexibilização na imposição de tarifas sobre produtos eletrônicos. Inicialmente, o anúncio de isenção tarifária para telefones, computadores e chips gerou otimismo.
No entanto, a situação ganhou nuances no domingo (13), quando Trump utilizou sua plataforma Truth Social para afirmar que “não houve nenhuma exceção” no anúncio inicial, sugerindo que os produtos estariam apenas migrando para uma classificação tarifária diferente. Pouco depois, a bordo do Air Force One, o presidente americano amenizou o tom, declarando a jornalistas que “é preciso mostrar uma certa flexibilidade” na aplicação das tarifas. “Queríamos descomplicar isso [importações] para várias outras empresas, porque queremos fabricar nossos chips, semicondutores e outras coisas em nosso próprio país”, explicou, conforme reportou a Reuters.
Ainda no domingo, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, em entrevista à ABC News, esclareceu que a isenção tarifária para telefones, computadores e chips é “temporária” e deve durar entre um e dois meses.
O cenário de alívio se estendeu aos mercados globais. Na Ásia, o índice japonês Nikkei 225 fechou em alta de 1,18%, o sul-coreano Kospi avançou 0,95%, o Hang Seng de Hong Kong subiu expressivos 2,40% e o Xangai Composto, da China continental, registrou elevação de 0,76%.
Wall Street também acompanhou a tendência positiva. O S&P 500 encerrou o dia com alta de 0,84%, o Dow Jones subiu 0,78% e o Nasdaq, índice que concentra as ações de tecnologia, avançou 0,57%.
Fonte: gazetabrasil
