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O dólar comercial encerrou o pregão desta quinta-feira (20) com queda de 0,38%, sendo cotado a R$ 5,704, refletindo as oscilações no cenário internacional e interno. O movimento da moeda norte-americana foi impulsionado pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou ser “possível” alcançar um acordo comercial com a China. A expectativa de uma redução nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo gerou otimismo nos mercados, especialmente após meses de impasses relacionados às tarifas impostas por Trump, que afetaram diretamente países como o Brasil.
No entanto, o clima de incerteza permaneceu com a recente decisão de Trump, na quarta-feira (19), de impor tarifas de 25% sobre automóveis, medicamentos e semicondutores, o que gerou inquietação nos mercados financeiros. Esse movimento adicionou mais complexidade à já delicada relação econômica internacional.
No Brasil, o foco está voltado para o cenário político, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro, no entanto, minimizou a acusação, fazendo declarações desafiadoras sobre a possibilidade de prisão.
Além disso, o clima eleitoral tem alimentado tensões no mercado. Uma pesquisa recente da Paraná Pesquisas, realizada na terça-feira (18), indicou que Bolsonaro venceria Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, caso fosse elegível. A pesquisa acirra o ambiente político e aumenta a cautela dos investidores, que observam atentamente o andamento das propostas fiscais do governo.
Lula, por sua vez, tem enfrentado dificuldades em sua relação com os agentes financeiros, que veem com apreensão a sua postura em relação ao controle dos gastos públicos. O governo, ao flexibilizar o marco fiscal em abril de 2024, gerou mais insegurança quanto à sustentabilidade das finanças públicas. Em resposta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou cortes de R$ 30 bilhões no Orçamento de 2025, mas a eficácia dessas medidas ainda é debatida entre os analistas econômicos.
Fonte: gazetabrasil