Dois integrantes do “Novo Cangaço” são condenados por ataque que aterrorizou cidade de MT


Conteúdo/ODOC – O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou dois integrantes do “Novo Cangaço” por participação no ataque à transportadora de valores Brink’s, em Confresa (a 1.050 km de Cuiabá), em abril do ano passado.

Os criminosos Petrusilandio Machado e Félix da Silva Aguiar foram sentenciados a 27 anos e 10 meses de prisão, cada um.

Na decisão, publicada nesta quinta-feira (12), o magistrado ainda manteve a prisão dos dois. Ambos foram presos no município de Redenção (PA), dias após o crime. “Os referidos acusados responderam aos termos da ação penal encarcerados do convívio social e restaram condenados em regime inicial fechado, razão por que a custódia não ofende a regra da homogeneidade”, escreveu.

“Por fim, mencione-se que não houve alteração no quadro fático com relação aos acusados, aportando, em verdade, prova nos autos que indicou a integração a grupo criminoso e que envidou esforços para o ataque, principalmente, ao patrimônio alheio”, acrescentou.

Consta nos autos que Petrusilandio e Félix  teriam sido responsáveis pelo fornecimento de apoio logístico, como hospedagem, alimentação, orientações do local de onde a ação criminosa iria se realizar, compra de munições e suprimentos, guarda de armas, munições, veículos e outros apoios aos demais membros do grupo.

O ataque ocorreu no fim da tarde do dia 9 de abril, um domingo. Cerca de  20 ladrões armados com fuzis, invadiram a cidade, causando um verdadeiro caos.

Os criminosos, porém,  não conseguiram levar o dinheiro da Brinks e fugiram para o Pará e Tocantins. Dezoito deles foram mortos em confronto com agentes das Forças de Segurança do Estado. Outros quatros, entre eles,  Petrusilandio e Félix foram presos.

Um balanço feito Polícia Civil concluiu que o grupo criminoso investiu mais de R$ 3,4 milhões no plano que levou dois anos para ser arquitetado. O grupo estimava faturar com o mega-assalto em torno de R$ 40 milhões.

Fonte: odocumento

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