De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram acionados para atenderem a um chamado de homicídio no bairro Jardim Rio Claro I, após uma criança de seis anos informar que a mãe havia sido baleada por dois homens que invadiram a casa delas.
Durante deslocamento, os militares acionaram uma equipe de resgate, que ao chegar na casa, encontraram a vítima caída entre os cômodos do banheiro e da cozinha, sem sinais vitais. Os policiais solicitaram apoio do Conselho Tutelar, visto que a menina não tinha familiares na cidade.
A filha da vítima relatou que os suspeitos chegaram em uma motocicleta e que ela reconheceu um deles. Uma equipe da Polícia Civil repassou informações de que um dos suspeitos foi visto entrando em uma residência na Rua dos Pássaros, com a roupa suja de sangue, enquanto o comparsa saiu na motocicleta.
Ao perceber a presença da polícia, o homem fechou o portão e quebrou um aparelho celular. Durante abordagem, ele resistiu a prisão e agrediu os policiais, sendo detido em seguida.
O homem apresentava uma perfuração de arma de fogo na cintura. Ele apenas relatou que havia ido cobrar uma pessoa e que foi baleado pela mesma, não fornecendo mais detalhes do porque não procurou atendimento médico.
Na casa fora encontrado uma porção de pasta base de cocaína, maconha e seis munições intactas de calibre 38 no bolso de uma calça, projétil amarelo semelhante ao utilizado no homicídio. A polícia ainda encontrou roupas sujas de sangue submersas em um tanque.
Após a prisão do suspeito, os policiais saíram em diligência em busca do comparsa, que foi localizado na Rua Itaúba. O homem afirmou que participou do homicídio como piloto da motocicleta, mas que não foi autor dos disparos contra a vítima. Diante dos fatos, os suspeitos e o material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Fonte: mt.gov