Com objetivo de desenvolver, sistematizar, registrar e oficializar violações de direitos das pessoas, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e pessoas de outras designações ( LGBTQIA+), o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania institui o Grupo de Trabalho (GT). Da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a docente Bruna Andrade Irineu, integra o grupo que também objetiva recomendar políticas públicas para reparação dessas violências nas esferas municipais, estaduais e federal.
A docente, vinculada ao Departamento de Serviço Social e dos Programas de Pós-graduação em: Política Social e em Saúde Coletiva, foi nomeada para compor o GT em razão de seus trabalhos de pesquisa sobre políticas públicas, memória e movimento LGBTQIA+. “É uma honra participar desse importante momento de reparação histórica, pois o Estado brasileiro tem um débito enorme com a diversidade sexual e de gênero”, destaca.
Dentre as atribuições do GT, a portaria indica que o grupo visa assessorar o Ministério nas questões referentes às violações cometidas contra as pessoas LGBTQIA+, recuperar e dar continuidade, no que couber, as recomendações finais do relatório final elaborado pela Comissão da Verdade, instituída pela Lei nº 12.528/2011, e realizar estudos e discutir estratégias para o resgate da memória e esclarecimento da verdade histórica sobre crimes e perseguições contra as pessoas LGBTQIA+.
Além da professora, o ativista histórico de Mato Grosso, egresso de Educação Física na UFMT, Clóvis Arantes, também integrará a equipe. O GT é presidido pelo professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Renan Quinalha, importante intelectual no tema de diversidade.
Fonte: ufmt