Segundo o órgão, a maior parte da dívida é com indivíduos: mais de US$ 24 trilhões (R$ 124,25 trilhões). Já as dívidas americanas com governos estrangeiros somam quase sete trilhões de dólares (R$ 36,24 trilhões).
O Tesouro precisou que a dívida exata dos EUA, nesta segunda-feira, dia 3 de outubro, era de US$ 31.123.887.781.401,34 (mais de R$ 160,5 trilhões).
O novo recorde ocorre após o nível da dívida atingir US$ 30 trilhões (R$ 155,3 trilhões) pela primeira vez em fevereiro de 2022, indo a US$ 30,012 trilhões (R$ 155,38 trilhões), à medida que os gastos do governo aumentaram devido à pandemia de COVID-19.
© AFP 2022 / Daniel SlimPrédio do Departamento do Tesouro dos EUA em Washington, em 29 de agosto de 2022
Prédio do Departamento do Tesouro dos EUA em Washington, em 29 de agosto de 2022. Foto de arquivo
© AFP 2022 / Daniel Slim
A tendência, ao menos por enquanto, é que a dívida norte-americana continue subindo, já que, para tentar conter a escalada da inflação, o Federal Reserve (Fed), o banco central do país, aumentou as taxas de juros, no dia 21 de setembro, de 2,25% a 2,5% para 3% a 3,25%.
Após queda de 3,5% em 2020 e alta de 5,7% em 2021, o produto interno bruto (PIB) dos EUA acumula dois recuos trimestrais consecutivos neste ano, de 1,6% (de janeiro a março) e de 0,9% (de abril a junho), aumentando o risco de recessão no país.
Com um PIB em valores absolutos estimado na casa dos US$ 24 trilhões (R$ 124,25 trilhões) em 2022, a relação dívida/PIB do país tem girado em torno de 130% desde meados de 2020.