Diretor da FIA fala sobre as novas diretrizes contra o porpoising na F1


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No último fim de semana na Bélgica, a Federação Internacional de Automobilismo começou a aplicar as novas diretrizes técnicas em relação ao porpoising na F1. Durante uma coletiva de imprensa, o diretor da FIA, Nikolas Tombazis, explicou as razões das novas regras.

Após as reclamações de alguns pilotos e equipes, a FIA decidiu intervir no problema do porpoising nos carros desta temporada. Com isso, o órgão iniciou as medições das oscilações verticais dos carros ao longo da pista.

Tombazis ressaltou que a principal preocupação da FIA era em relação a segurança ao longo prazo. “Tínhamos preocupações sobre a segurança e sobre os efeitos a longo prazo do porpoising e é por isso que nos sentimos compelidos a fazer algumas alterações. E é preciso dizer que a segurança é um dos tópicos que se enquadram na prerrogativa da FIA, porque não pode ser obscurecida por posições competitivas e assim por diante”.

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O diretor da FIA explicou que a aplicação da nova diretriz foi necessária. Para ele, as equipes não resolveriam esse problema por conta própria, porque poderia resultar em uma diminuição de desempenho. “Eu estive do outro lado, quando você está em um time e a única coisa com que você se preocupa lá, quero dizer, obviamente você se preocupa com a segurança, mas a única coisa com que você se preocupa é sua posição competitiva”.

“A luta pelo campeonato é tão intensa que sempre prevalece, e por isso não pode cair no processo normal, para introduzir mudanças. Portanto, a diretriz e algumas pequenas mudanças de regras, introduzidas na Bélgica ajudam efetivamente a medição do porpoising e uma parte inferior mais rígida do carro, a fim de ter paridade em todo o grid”, disse Tombazis.

O diretor também reforça o papel fundamental da FIA de agir com responsabilidade na segurança dos pilotos. “Agora, temos que agir com responsabilidade no esporte. Vemos exemplos de outros esportes que ignoraram os efeitos de longo prazo de certas condições a que submetem os esportistas”.

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“Então, sentimos que tínhamos que ter uma visão de longo prazo sobre isso. Sentimos que era melhor agir cedo do que estar aqui discutindo a mesma coisa novamente em um ano e assim por diante. Então, foi a combinação de todos esses fatores”, concluiu Tombazis.

 

 

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