Diplomata russo: EUA devem pagar pela recuperação da Ucrânia, já que prologam as hostilidades


“A Administração [dos EUA] é totalmente responsável pelo que está acontecendo na Ucrânia. Portanto, cabe aos Estados Unidos restaurar o país“, afirmou Antonov.

Como declarou o diplomata, o “conflito ucraniano é consequência de anos de esforços premeditados dos Estados Unidos para criar um foco de tensão nas fronteiras da Federação da Rússia, para transformar a Ucrânia em uma anti-Rússia”.
Ele ressaltou que os EUA estão alimentando o confronto, “inundando a república com armas potentes e bloqueando quaisquer iniciativas de paz”.

“Como pensam os EUA compensar os ucranianos que eles estão empurrando para ataques frontais imprudentes na chamada contraofensiva? Particularmente impressionante é a facilidade com que os americanos gastam dinheiro nos seus alunos ucranianos. O Pentágono pode se dar ao luxo de ‘superestimar’ o valor dos equipamentos e produtos militares fornecidos a Kiev e cometer erros nos cálculos de vários bilhões de dólares“, disse Antonov.

Laços entre América Latina e Rússia

Respondendo a uma pergunta da mídia sobre o discurso do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky aos participantes da 53ª sessão da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) na quarta-feira (21), o embaixador da Rússia observou que o discurso está em linha com os esforços dos Estados Unidos para minar a interação da América Latina com a Rússia.
“A nova ação de relações públicas do regime de Kiev na OEA está em linha com os esforços da Casa Branca para minar a interação da América Latina com nosso país“, disse o diplomata, cujas palavras são citadas pelo serviço de imprensa da Embaixada russa.

Tais planos destrutivos estão condenados ao fracasso. Basta olhar para a intensidade das visitas de delegações russas de alto escalão à região”, sublinhou Antonov.

Ele observou que Washington usa manobras de diversão para desviar as atenções dos problemas prementes do Hemisfério Ocidental, especialmente os desafios incômodos para a administração, em relação aos quais os políticos regionais esperam que os americanos façam seus “deveres de casa”.
Por exemplo, o embaixador russo falou sobre o combate ao contrabando de armas dos Estados Unidos ou aumentar a eficácia do combate ao crime transnacional de drogas.
Antonov ressaltou que “sob a curadoria empática” dos EUA, a crise na OEA se aprofunda, suas fileiras estão diminuindo e “os membros restantes estão relutantes em investir no trabalho da organização”.
O secretário de Estado Antony Blinken, à direita, acompanhado pelo secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala no Departamento de Estado em Washington, 13 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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