Diplomata: Moscou vai resistir com todos os meios à linha dos EUA de infligir derrota à Rússia


“É evidente que os Estados Unidos não são apenas os principais condutores desta crise ucraniana, mas também os seus principais beneficiários. Entre outras coisas, Washington considera a Ucrânia um campo de testes para os produtos de seu complexo militar-industrial, onde vários sistemas de armas e métodos de sua aplicação estão sendo testados, inclusive modernos, de longo alcance, e tudo isso é testado, no que é chamado de resistência às armas russas”, disse o diplomata.
Ryabkov explicou que, ao retirarem os equipamentos militares dos aliados e enviá-los para “reciclagem” no teatro de operações ucraniano, os americanos esperam impor novos contratos multibilionários aos europeus para comprar seus produtos militares.
“Esse é o tipo de jogo cínico que temos certeza que vai acabar mal para aqueles que jogam nele agora abnegadamente”, acrescentou o vice-ministro.
Além disso, Ryabkov notou que Moscou vai resistir à linha dos EUA para infligir uma derrota estratégica à Rússia com todos os meios disponíveis. Ele observou que “para quase todos os caminhos que podem ser imaginados em termos de diálogo bilateral com os EUA”, a situação está agora em impasse.

“[…] Toda a situação de segurança, inclusive o controle de armas, foi mantida refém pela linha dos EUA para infligir uma derrota estratégica à Rússia”, declarou Ryabkov, ressaltando que “vamos resistir a isso da maneira mais forte possível, usando todos os meios à nossa disposição”.

O diplomata afirmou que a Rússia continua comprometida com o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START), cumprindo todas as restrições quantitativas e qualitativas estabelecidas e o intercâmbio contínuo de informações, sendo os Estados Unidos, através de dissuasão frontal de Moscou, que violam o preâmbulo do tratado, que fala sobre a indivisibilidade da segurança.
Tropas dos EUA em tanque norte-americano Abrams na Lituânia - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2023

Por fim, o vice-chanceler russo disse que Moscou está se preparando para uma nova rodada de consultas com os EUA sobre as relações bilaterais, considerando-as úteis para debater questões importantes, mas ainda não há prazos para a realização.

Fonte: sputniknewsbrasil

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