Quem nunca encontrou ou, infelizmente, acabou rasgando uma nota de dinheiro sem querer? Quando isso acontece, surge instantaneamente a dúvida: será que essa nota ainda tem valor? Segundo o Banco Central do Brasil, em alguns casos, é sim possível recuperar o valor das notas rasgadas, mas existem exceções.
O valor das notas de dinheiro depende de sua integridade, já que, apesar do valor monetário, ainda se tratam de pedaços de papel. O Banco Central considera que notas rasgadas ainda têm valor quando estão incompletas, ou seja, quando mais da metade da nota continua preservada.
Nesses casos, é possível levar as notas rasgadas até uma agência bancária, para serem submetidas a um processo de análise e, se a autenticidade for confirmada, tenham o valor ressarcido, o que se dá por meio da troca da cédula.
Níveis de dano e utilização das notas
Em alguns casos, como estabelece o próprio órgão financeiro máximo do país, as notas podem ser utilizadas para pagamentos, trocas, depósitos e afins, enquanto em outros, devem ser retiradas de circulação, por meio da destruição, que também é feita pelo Banco Central. Os casos são os seguintes:
- Cédulas dilaceradas ou danificadas, inteiras ou fragmentadas, mas que possuem mais da metade do seu tamanho original em um único pedaço: possuem valor, mas apenas para pagamento, depósito ou troca na rede bancária;
- Cédulas desgastadas pelo uso, mas inteiras: mesmo não sendo ideais, ainda têm valor e podem ser utilizadas normalmente;
- Cédulas mutiladas sem um fragmento com mais da metade do seu tamanho original: não possuem mais valor e devem ser encaminhadas e entregues à rede bancária, que, por sua vez, irá enviar para o Banco Central para análise. Caso na análise o BC entenda que a nota esteja imprópria para circulação, procede à sua destruição.
Então, caso você encontre ou acidentalmente rasgue uma nota de dinheiro, a recomendação é seguir os seguintes passos: guarde as partes da nota, junte o máximo de fragmentos possível, coloque tudo em um saco plástico limpo e seco, e leve até uma agência bancária.
Fonte: capitalist
