“[Dilma] fez algumas coisas importantes: colocou o banco em evidência de novo. Quando nós criamos o banco, ele estava em evidência. Causou uma grande preocupação no Ocidente, um rival preocupante.”
📌🗣 Insatisfação com FMI e Banco Mundial levou à criação do banco do BRICS, diz economista
A criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido informalmente como “banco do BRICS”, surgiu como uma resposta direta à estagnação das reformas nas instituições financeiras… pic.twitter.com/udxuqN0pqi
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“Se nós queremos realmente ter influência positiva, temos que continuar lá no FMI, no Banco Mundial, nos mecanismos dominados pelo Ocidente. Marcamos a nossa presença lá. [Mas] nós vamos fazer o nosso próprio processo, os nossos próprios mecanismos e, entre eles, o mais importante foi o Novo Banco de Desenvolvimento.”
🔊💬 ‘É mais fácil dialogar com a China do que com os EUA’, garante Paulo Nogueira
O ex-diretor do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e economista Paulo Nogueira Batista Jr. (@paulonbjr) destaca uma diferença crucial entre dois dos maiores atores globais. Segundo ele, a China… pic.twitter.com/GuMek7JKny
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“Nós temos que continuar com nossos bancos centrais, com as políticas monetárias defendidas em âmbito nacional com as nossas moedas. […] O que se pode criar é uma moeda de reserva paralela às moedas nacionais e ao sistema ocidental, que funcionaria para viabilizar as transações entre países.”
Expandir influência sem crescer
🇧🇷🌐 Brasil deve priorizar o BRICS e evitar ilusões com o Ocidente, afirma Paulo Nogueira
Para o economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-vice-presidente do NBD, a política externa brasileira deve ser conduzida com equilíbrio, mas sem ilusões quanto às limitações da relação com… pic.twitter.com/165wpvBhJk
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“É perfeitamente possível acomodar países como a Venezuela, não como membros plenos, mas como países parceiros — categoria criada durante a presidência russa em 2024. Bolívia e Cuba, por exemplo, entraram como países parceiros.”
“Iniciativas podem ser voluntárias e não vinculantes, podem não necessariamente envolver todos os países do grupo numa primeira etapa. Digamos: a Índia não quer entrar, por exemplo. Bem, a Índia não entra e, mais à frente, ela pode mudar de ideia. Entendeu? Não pode a Índia ou qualquer outro país dizer: ‘Não, isso eu não quero.'”
Governo do Brasil deve focar no BRICS
“Achei um despropósito a ida do Lula ao G7. Lá estiveram o presidente brasileiro, o primeiro-ministro da Índia [Narendra Modi] e o presidente da África do Sul [Cyril Ramaphosa] como convidados, sem direito a influir sobre nada. O que esses três foram fazer lá valorizando o G7, quando nós criamos o G20 […] para ser um contraponto ao G7 justamente? Agora, o Lula está indo lá como convidado. Perda de tempo. No mínimo, perda de tempo.”
“A posição do Brasil tem que ser vista com sutileza. Nós não temos interesse em hostilizar Estados Unidos, Europa. Nós temos interesse em estar próximos do BRICS porque o BRICS, especialmente a China, tem o que oferecer ao Brasil. O Ocidente nada tem a oferecer, a não ser problemas, interferências, estragos… Essa é a grande verdade.”
🗣👉 Brasil precisa de capacidade de dissuasão militar, defende economista
À Sputnik Brasil, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. (@paulonbjr) defende que o Brasil fortaleça sua capacidade de defesa, não para confrontar superpotências militares, mas para dissuadi-las.… pic.twitter.com/DQhn0ZEyrJ
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“Os europeus querem se reservar ao direito de assinar acordos de livre comércio conosco, mas com livre comércio só do nosso lado. Nas áreas em que nós somos competitivos, eles fazem pouquíssimas concessões.”
Fonte: sputniknewsbrasil