Via @portalg1 | Um dos funcionários que relatou ter sofrido ofensas raciais por parte de uma advogada em um bar do bairro Cambuí, em Campinas (SP), na noite do último sábado (31), afirmou que a mulher estava muito alterada e que a confusão começou depois que ela, sem querer, esbarrou em um copo e quebrou o objeto.
“Ela ficou muito brava, irritada, tirou a documentação que ela era advogada, disse que ninguém ia tirar ela do bar. Ela olhou para mim e desferiu palavras ofensivas como ‘macaco’, ‘preto’, e me deu um empurrão. É difícil viver em um mundo desse. Uma pessoa que é estudada ofender outra pessoa”, disse o funcionário.
A advogada, que tem 43 anos, foi presa por suspeita de injúria racial contra três funcionários do bar. De acordo com o registro da ocorrência, alguns dos xingamentos foram “macaca”, “preta encardida” e “favelada”. Ela também foi detida por agressão a um policial militar e resistência à prisão.
O g1 consultou o cadastro da advogada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e verificou que o registro é ativo desde 2022.
A defesa de Lizani Conceição de Miranda afirmou que ela passou por audiência de custódia no domingo (1º), foi colocada em liberdade e “permanece internada sob cuidados médicos”. Além disso, a advogada disse que “todos os fatos estão sendo apurados e serão esclarecidos”.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, duas funcionárias sofreram os xingamentos e um terceiro, além da injúria racial, ainda foi agredido fisicamente.
A Polícia Militar foi acionada e a mulher resistiu à prisão. A suspeita foi levada para o 1° Distrito Policial de Campinas, onde foi autuada por injúria racial, lesão corporal e resistência.A Polícia Civil abriu um inquérito policial investigar o crime.
Advogada foi presa em bar de Campinas suspeita de injúria racial — Foto: Reprodução/EPTV
Por g1 Campinas e Região
Fonte: @portalg1