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Sean “Diddy” Combs foi acusado de drogar e abusar sexualmente de três homens em dois hotéis de Manhattan e em sua propriedade nos Hamptons, com incidentes relatados até 2022. As denúncias foram apresentadas em três processos judiciais movidos em Nova York nesta quinta-feira (12).
De acordo com os documentos judiciais, um dos homens afirmou que, enquanto estava sob efeito de drogas, foi violentado por Combs, que posteriormente o entregou para outros associados da gravadora Bad Boy Records, que também teriam abusado dele.
Segundo o jornal New York Post, os processos incluem alegações de abusos ocorridos em 2019 e 2020, mas indicam que as práticas continuaram até 2022. As ações judiciais alegam que Combs oferecia bebidas alcoólicas misturadas com substâncias químicas, fazendo com que as vítimas se sentissem mal e perdessem a consciência, despertando apenas durante os atos de violência sexual.
Relatos das vítimas
Uma das vítimas, que trabalhou como assistente para a Bad Boy Records, relatou ter acordado durante um ataque em fevereiro de 2020 no hotel InterContinental New York Times Square. Ao tentar resistir, afirmou que Combs ordenou que ele parasse, dizendo que estava “quase terminando”. Ainda segundo o relato, Combs ameaçou o homem, dizendo que ele “pareceria um idiota” se tentasse denunciar o caso à polícia.
Outra vítima declarou que, durante uma festa exclusiva no hotel Park Hyatt em 2019, conseguiu um breve momento de lucidez e viu uma câmera gravando o ataque. Ao recobrar a consciência, encontrou um homem desconhecido no quarto, que lhe entregou cerca de US$ 2.500 em dinheiro, afirmando que era “um presente de Combs”, que já havia saído do local.
No verão de 2020, a terceira vítima, um homem da Flórida, foi convidada para uma festa na propriedade de Combs nos Hamptons. Após ser levado ao local por associados da Bad Boy Records, relatou que se sentiu mal e perdeu a consciência após ingerir uma bebida. A vítima alegou que foi drogada e abusada sexualmente por Combs e outros presentes. Na manhã seguinte, acordou cercado por associados do artista, sentindo dores intensas.
Ameaças e anonimato
As três vítimas entraram com os processos de forma anônima, alegando terem sido ameaçadas anteriormente por Combs e seus associados.
Defesa de Sean Combs
Os advogados de Combs negaram as acusações em um comunicado ao jornal The Post. “Essas alegações são completamente falsas. Iremos provar sua falsidade e buscar sanções contra cada advogado antiético que apresentou essas reclamações fictícias contra ele”, afirmaram.
O que está em jogo?
Os processos lançam luz sobre uma série de acusações graves contra o famoso produtor musical e rapper, cujas repercussões podem impactar sua carreira e reputação, além de trazer à tona discussões sobre abuso de poder e segurança em ambientes de trabalho na indústria musical.
Fonte: gazetabrasil